Na nossa cultura é comum vangloriamos líderes empresariais que trabalham exageradamente para conseguir alcançar seus objetivos mas, o que ninguém vê é o caminho para isso. Será que o esgotamento mental que isso acarreta vale a pena?
O burnout se trata do ápice da exaustão, onde a pessoa não consegue nem pensar direito devido ao enorme esforço sem relaxamento. É um sacrifício que para muitos custa muito caro.
A síndrome de burnout, que pode ser traduzida como síndrome do esgotamento profissional, é uma reação emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastantes, que exigem muita competitividade ou responsabilidade. É considerado o ponto máximo de estresse profissional, onde você não é mais capaz nem de realizar tarefas simples.
Seu diagnóstico é muito mais comum do que esperado, uma vez que nossa rotina está cada dia mais acelerada, e nosso tempo livre cada dia menor, se ele ainda existir. Muitas pessoas estão dispostas a tudo para conseguirem realizar seus sonhos, até mesmo colocar sua saúde em risco.
Claro que isso é muito perigoso, portanto é essencial não só o conhecimento dessa síndrome como também suas precauções. Aqui vai algumas dicas que podem ajudar.
Como evitar
O combate à essa doença é um trabalho feito em colaboração entre empresa e empregado. Ambos possuem importância tanto para evitar quanto durante o tratamento. Como sabemos, o corpo humano necessita descansar para se manter ativo de forma saudável, logo, não é hora de pensar em trabalho.
Ter um tempo para dedicar a si mesmo é essencial, além de usá-lo para praticar exercícios que diminuirão o seu nível de ansiedade, melhorando o relaxamento.
Por parte da empresa cabe a ela oferecer um ambiente de trabalho amigável, com recursos para o trabalhador não chegar ao seu ápice de esgotamento mental. Além de conversar com seu chefe sobre possíveis maneiras de evitar o estresse, é mais que importante você realizar pausas constantes entre suas obrigações.
A conscientização da existência do Burnout
Como dito, a síndrome impacta diretamente na produção do trabalhador. Compartilhar informações dela é uma das formas mais eficientes de evitá-la, pois as pessoas se tornarão mais atentas aos sintomas. Cabe também ao RH da empresa saber identificá-los, e oferecer atividades dinâmicas para o trabalho não ser sempre monótono.
A síndrome de burnout sempre existiu. Em comparação, é como usar muito um músculo do nosso corpo sem interrupções, uma hora ele irá parar por falta de energia e com o nosso cérebro é igual, por mais que você force. Suas consequências podem ser marcantes e duradouras, portanto tente evitar.
Caso já tenha
Caso você já possua a síndrome, os cuidados que deve ter são dobrados. É de suma importância a pessoa entender que o tratamento é longo e que a doença poderá voltar, ainda mais grave, caso haja uma falta de atenção.
Medidas alternativas para o tratamento são essenciais para o processo de cura, quanto mais a você se sentir bem e feliz com o que faz, maiores são as chances de se livrar da síndrome, ficando sempre atento a aparição de algum sintoma.
Se você desconfia que alguém do seu ciclo sofre ou está apto a desenvolver essa síndrome, é preciso ficar atento ao uso de estimulantes como café para manter a atenção ou o uso de álcool para o relaxamento. O próximo passo é informar ao RH para que medidas cabíveis sejam tratadas. O tratamento do trabalhador é algo benéfico para todos, pois ela impacta muito na produtividade e excelência do empregado.
É importante não confundirmos o Burnout com um simples cansaço. A síndrome se trata de um estresse que é acarretado a longo prazo, e que deve ser tratado por um profissional. Nos casos mais graves o uso de psicoterapia e antidepressivos é essencial.