Com o surgimento do novo coronavírus, diversos setores do mercado tiveram que se adaptar às mudanças que o mundo necessita. É o caso do setor de monitoramento de condomínio.
A opção virtual se tornou a mais viável para o momento, e isso fez com que empresas do ramo acabassem se dando bem no mercado. A Abese já tinha previsto um aumento de 30% para o setor, dado este que se consolidou com a chegada da pandemia.
Uma das empresas que se saiu melhor nesse meio foi a Kiper. A empresa de vigilância eletrônica viu seu faturamento subir, e seu CEO, Fabio Beal, já tem estimativa de faturar R$ 70 milhões com seu negócio em 2020.
Grupo empresarial de sucesso
Fabio é sócio-fundador da Kiper e de outras empresas ligadas ao ramo, como a Porter e a Villaro. Elas juntas formam o Porter Group, que, de acordo com seu CEO, espera, ao fim de 2020, alcançar a marca do R$ 70 milhões em faturamento.
A empresa atende cerca de 1,3 condomínios, porém, estima-se que esse número possa chegar em 10 mil em apenas três anos. Os planos de Fabio e seus sócios é de expandir o negócio como modelo de franquia.
As três empresas funcionam de maneira conjunta para entregar um serviço de qualidade. A Porter é a responsável por entregar o serviço de portaria remota, dando controle total para o proprietário controlar o acesso e a saída de visitantes aos condomínios:
“Os condomínios clientes da Porter têm todo o registro de quem entrou no espaço, o horário exato, e outras informações pertinentes para garantir a segurança do local [..]” afirma o CEO do grupo.
Os serviços realizados pela Porter ganham os softwares e hardwares da Kiper como reforço para garantir um melhor funcionamento. A Kiper também oferece outros produtos, como armários inteligentes para entrega, que podem diminuir o contato durante a pandemia.
A Villaro é responsável pelas finanças. A empresa oferta crédito para os condomínios e promete automatizar alguns processos de gestão financeira dos seus clientes, como por exemplo, o fluxo de caixa.
Sul e sudeste são os que mais procuram o serviço
O mercado de segurança virtual se tornou mais procurado durante a pandemia, e pesquisa recente da Abese nos mostra que as regiões sudeste e sul do país são as que mais vão atrás de usufruir desses benefícios.
A cidade de São Paulo, sozinha, concentra 43% de adesão a este tipo de mercadoria, seguido pelo Paraná com 13%, Rio Grande do sul com 9,2%, Rio de Janeiro com 8,4% e Minas com 7,6%.