Coworking de cozinha – Ramo atrai negócios de delivery que necessitam de espaço

O mercado de cozinhas compartilhadas surgiu no Brasil como forma de minimizar os estragos causados pela atual pandemia do novo coronavírus. Muitos negócios estão apoiados nos serviços de delivery para manter o faturamento de seus restaurantes.

O novo negócio, também conhecido como coworking de cozinha, pode ajudar na abrangência de áreas para entrega e no crescimento de startups.

Empresas como StudioIno, Steam, Oficina de Mesa e a TAG Co Kitchen acrescentam ao novo mercado. E assim, R$ 11 bilhões movimentados pelo serviço de delivery no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), serão mantidos ou até aumentados.

Coworking de cozinha - Ramo atrai negócios de delivery que necessitam de espaço
Fonte: (Reprodução/Internet)

Diferentes formas de empreender

Por diversas formas são oferecidos os serviços de coworking de cozinha. O tipo cloud kitchen consiste no aluguel de um espaço grande de cozinha industrial, para empresas que o utilizam durante o dia. Cada restaurante contrata um horário para utilizar o espaço.

A Oficina da Mesa, localizada em Perdizes, conta com duas cozinhas compartilhadas. De início, o espaço era utilizado na produção de alimentos armazenáveis e excluía a possibilidade do delivery, mas devido a crise atual, a companhia passou a oferecer esse serviço.

O dono das cozinhas, Edgar Aires explica como será o novo funcionamento: “A gente vai ser um intermédio entre cozinha compartilhada e cloud kitchen”.

Além disso, existem as conhecidas Hubs, que são um lugar dividido em diversas cozinhas, onde várias franquias alugam para executar os seus serviços de delivery em lugares que até antes não era possível alcançar.

A TAG Co Kitchen também trabalha com as cozinhas compartilhadas. Os CEO’s Edgar Niedemeier e Thiago Cardoso tiveram a ideia de investir no mercado no final de 2019. Por coincidência, as obras estavam previstas para o atual ano, logo quando os restaurantes mais precisam de soluções para a não falência.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

De acordo com a Associação Nacional dos Restaurantes (ANR), 22% dos restaurantes e bares brasileiros falirão na vigente pandemia.

A TAG pensou em montar um corpo de motoboys, limpeza e aplicativo. Tal software deve substituir os aplicativos de entrega como Uber Eats e Ifood. Desse modo, os restaurantes podem pagar o aluguel da área com a economia gerada pela isenção do uso dos aplicativos comuns.