Indicado como uma das 100 estrelas do Vale do Silício do Business Insider, Bardin é CEO do Waze desde março de 2009, construindo a empresa para se tornar uma das startups mais comentadas do mundo por meio de sua aquisição pelo Google em junho de 2013.
Ele continua a liderar o equipe global do Waze dentro do Google para ajudar os Wazers ao redor do mundo a desfrutar de viagens mais rápidas e seguras, incluindo o recente lançamento do Waze Carpool para permitir que motoristas e passageiros trabalhem juntos para acabar com o tráfego.
Abaixo estão 10 principais lições da conversa profundamente informativa que tive com este apaixonado defensor da mudança na maneira como usamos os automóveis para tornar nossas vidas mais fáceis:
1. As pessoas querem fazer a coisa certa, mas às vezes são preguiçosas
É importante encontrar um equilíbrio. Quando o Waze começou, ele enfrentou esse desafio, pois seu mapa básico não era muito sofisticado. Contou com o envolvimento do usuário para aprofundar e desenvolver o mapa. Tornar esse processo simples e divertido para os usuários ajudou a incentivar a participação.
2. Os primeiros usuários nem sempre são úteis para determinar as necessidades do público principal
Encontrar os primeiros usuários é um processo difícil, mas alcançável. Cruzar o abismo de adotantes iniciais para um público dominante é onde as coisas ficam difíceis para um designer de produto, já que os adotantes iniciais podem ser apaixonados por determinados recursos que não serão o mesmo grupo de recursos que a maioria dos usuários procura.
3. Muitas vezes é preciso tanto trabalho para falhar quanto para ter sucesso
A quantidade de trabalho que você realiza em uma empresa falida costuma ser a mesma que você realiza em uma empresa de sucesso. É por isso que é extremamente importante que você goste do que está fazendo, mesmo se falhar.
4. Como empresário, muitas vezes você terá que escolher entre duas ideias igualmente excelentes
Você precisa saber como escolher em uma situação em que ambas as opções são brilhantes e valem a pena, e isso requer extrema clareza de sua missão. Se você tiver clareza sobre a sua missão e se todos os seus funcionários souberem em qual estágio dessa missão você se encontra, isso pode ser uma ferramenta valiosa. Torna mais fácil dizer não a ideias que podem ser valiosas, mas não são adequadas para o momento.
5. Durante o processo de crescimento, você pode ter que dizer adeus às pessoas que ajudaram a construir sua empresa
Muitas vezes não há escolha, e é porque você não pode administrar uma grande empresa com base na infraestrutura de uma startup de 20 pessoas. Algumas pessoas podem enfrentar o desafio, enquanto outras podem ter mais sucesso em uma organização menor.
6. Você tem tempo aos vinte anos para experimentar empregos e encontrar suas paixões
Não se preocupe tanto com a trajetória de carreira nessa fase inicial. Concentre-se no momento em vez de onde você estará daqui a 20 anos.
7. Os clientes usarão a carona solidária por motivos diferentes dos que faziam no mundo pré-COVID
Bardin disse que os negócios do Waze começaram a se recuperar após as mudanças devido a COVID-19, mas agora os passageiros estão mais propensos a precisar de viagens curtas, passeios casuais e recados do que para o trabalho.
8. Os carros autônomos são o maior desafio de engenharia desta geração e vai demorar um pouco antes de chegarmos lá
Essa tecnologia tem que ser tudo ou nada, 100 por cento. Carros autônomos, que muitas vezes terão apenas um ser humano nas estradas, inevitavelmente levarão a ainda mais tráfego. A partilha de boleias continuará a ser um remédio.
9. Incentivar a carona solidária é um problema social e comunitário que envolve – em um nível básico – fazer as pessoas se darem bem
A interação social em uma carona também pode ser um benefício. O Waze quer ser a empresa que sabe como maximizar a carona solidária. O compartilhamento de caronas é sobre pessoas que estão fazendo seu trabalho como motoristas; caronas é usar pessoas que já estão dirigindo.
10. A partilha de boleias terá benefícios sociais
O Waze quer se concentrar na carona para viagens longas, pois é aí que o custo-benefício é dramático, cerca de um quarto do custo de compartilhamento de carona. Os grupos de transporte coletivo serão formados por pessoas na mesma área, indo na mesma direção todos os dias, e um senso de comunidade crescerá entre esses grupos quando eles começarem a cuidar uns dos outros.
A visão de Noam Bardin para o futuro da carona no Waze fará com que você acredite que as tendências de direção mudarão drasticamente com a introdução de carros autônomos, mesmo para carros que ainda são dirigidos por pessoas. Eu recomendo assistir ao webinar completo de uma hora. Para cada dica que compartilhei acima, há mais cinco que você não vai querer perder de ouvir.
Traduzido e apatado por equipe Autônomo Brasil
Fonte: Entrepreneur