Micro empresas no estado de São Paulo enfrentam menor impacto financeiro durante a crise

A pandemia do novo coronavírus, além de afetar profundamente a área da saúde, também vem deixando feridas enormes no setor financeiro. São muitas as empresas que fecharam as portas nos últimos meses.

Apesar da péssima situação enfrentada, a economia começa a caminhar, mesmo que a passos curtos para uma recuperação, o que já é notado por pequenas e micro empresas do Estado de São Paulo.

A notícia veio após levantamento divulgado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (SIMPI). As empresas que apontaram risco de falência correspondem a apenas 9% das ouvidas, número inferior aos 16% de junho.

Micro empresas no estado de São Paulo enfrentam menor impacto financeiro durante a crise
Fonte: (reprodução/internet)

Impacto negativo está diminuindo

Apesar do terror que foi manter as empresas vivas durante o início da pandemia, a situação parece estar voltando aos trilhos aos poucos no estado de São Paulo. A notícia é ótima para empresas de pequeno porte.

“Apenas” 33% das micro empresas alegam estar passando por situação financeira ruim ou péssima, enquanto a porcentagem para pequenas empresas é de 24%. Apesar do número ainda ser alto, é muito menor do que os 64% atingidos em abril.

As empresas que alegam estar em bom momento financeiro, entre as micro, é de 29%, enquanto a porcentagem é maior entre as empresas de pequeno porte, atingindo a marca de 42%.

O faturamento das empresas também aumentou. Em uma comparação entre os meses de junho e julho, apenas 18% dos empreendimentos estava tendo alta no primeiro mês, enquanto que em julho o número subiu para 27%.

Empresas estão voltando a funcionar normalmente

Com as medidas de distanciamento social sendo indispensáveis para o momento, se fez necessário que muitas empresas acabassem fechando as portas para esperar o melhor momento de reabertura. Também existem aquelas que estão buscando alternativas diferentes para lidar com a crise.

As empresas funcionando normalmente na Grande São Paulo já chegam ao índice de 40%, número consideravelmente maior do que os 29% anotados no mês de maio. No interior o número oscila entre 41% e 43%.