O mercado de beleza masculina sempre foi visto com muito preconceito pela sociedade em geral, pois ainda hoje atrelam os cuidados com a pele ou o cabelo como uma característica proveniente das mulheres.
Apesar de ainda haver rejeição de boa parte da população, o mercado de beleza masculina vem numa crescente muito grande. Especialistas afirmam que os homens estão cada vez mais vaidosos e consumindo mais produtos para cuidar da pele.
A dermatologia é o ramo da saúde responsável pelo cuidado com a pele, mas também trata do crescimento de pêlos, cabelos e unhas. Muitos homens desejam o acesso a esse tipo de serviço e é sobre esse mercado que vamos falar aqui.
Mercado de beleza masculina
O mercado de beleza masculina vem ganhando cada vez mais espaço dentro da economia global, e o Brasil tem grande parcela de responsabilidade nisso. O país tem o segundo maior mercado do mundo na área, o que significa mais dinheiro para quem investir no ramo.
A Euromonitor, renomada empresa de consultoria empresarial, divulgou dados recentes que mostram que 13% dos produtos comercializados em todo o mundo e de mercadorias ligados à beleza masculina.
O Brasil viu um crescimento significativo do consumo de mercadorias e serviços desse nicho nos últimos anos. A Euromonitor afirma que, entre 2012 e 2017, o mercado teve um crescimento de 70% apenas no país.
São vastas as opções para quem quer investir na área, mas produtos ligados ao cuidado com a barba e a diminuição de cravos e espinhas no rosto vem ganhando mais espaço do que outros.
Gigantes do mercado já competem pelo controle
A Natura adquiriu a Avon recentemente, aumentando ainda mais seu campo de atuação. A empresa é a que mais lucra no ramo de produtos de beleza masculina no país, principalmente após o sucesso da sua campanha publicitária com a Natura Homem.
O Boticário é o grande concorrente da Natura no mercado, com faturamento de cerca de R$ 13,7 bilhões, contra R$19,1 bilhões da outra gigante brasileira. Outra que vem se destacando nesse meio é a Vult, que anotou um crescimento de 7% desde 2017.
Hinode, Reserva e outras empresas também já estão entrando no páreo, e a tendência é que o número só aumente, já que o mercado de beleza masculina só tende a crescer a longo prazo.