A pandemia do novo coronavírus forçou muitas empresas a fecharem suas portas. Algumas de fato não conseguiram se adaptar à nova realidade, porém, tiveram as que se saíram bem e conseguiram até mesmo melhorar seus empreendimentos.
Com as medidas de isolamento social sendo adotadas em todo o país, a alternativa das empresas foi migrar para o e-commerce. As redes sociais tiveram papel importante na manutenção de muitos empregos durante esse período.
As vendas online já estavam em uma crescente no mercado, porém, com o advento da pandemia, se tornaram realidade. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, entre janeiro e junho deste ano, registrou-se um aumento de 65,7% nas vendas por meio digital.
Redes sociais se tornam aliadas do varejo
As redes sociais estão tomando papel cada vez mais importante dentro do mercado nacional. Em pesquisa recente divulgada pelo Ibramerc, ficou constatado que 41% das empresas que adotaram as redes sociais como meio de venda viram uma melhora significativa em seus negócios.
Seja para se manter viva, ou apenas para ampliar seu campo de atuação, o número de lojas aderindo aos meios sociais aumentou. Desde o início da pandemia, mais de 135 mil lojas já aderiram às vendas por meio digital no Brasil, sendo pesquisa da ABComm.
Os estabelecimentos que mais aderiram ao meio digital foram os de alimentos, moda e serviços. Se engana quem pensa que as lojas que migraram para as redes sociais não conseguiriam se adaptar e oferecer mão de obra ativa durante o período:
“É importante ressaltar que essas 135 mil são lojas ativas e que realmente têm produtos/serviços para oferecer. Ou seja, um número gigante de lojas realmente ativas e vendendo”, disse Maurício Salvador, presidente da ABComm.
Algumas das grandes lojas do mercado já contavam com plataformas virtuais de interação com seus clientes, como é o caso da Magazine Luiza. A empresa, inclusive, conseguiu impulsionar suas vendas no período também por causa do seu engajamento em causas sociais.
A Casas Bahia, outra gigante do varejo, criou o “Me chama no Zap” para se adaptar melhor ao cenário atual, e o Pontofrio apostou no “Vai no Contatinho” para aumentar sua atuação nesse campo. Ambos trabalham com um sistema de comissão para seus vendedores.
Sebrae Acelera Digital ajuda pequenos empreendedores
O Sebrae presta consultoria para pequenos e microempreendedores de todo o Brasil, e também teve atuação no campo digital. Com o Sebrae Acelera Digital, a instituição tentou aumentar o campo de atuação do pequeno varejista brasileiro.
Em um período curto de tempo, 90% dos empreendedores que participaram do projeto de atuação dentro do meio digital já viram uma melhora no seu negócio. O programa funcionou através de mentorias no Whatsapp, onde os inscritos recebem direcionamento sobre marketing e uso das tecnologias.
Dessa maneira, desde o pequeno até o grande varejista, como foi o caso da Casas Bahia, viu a necessidade de se adaptar dentro do nova realidade criada pelo coronavírus. Ao menos, com essa adaptação, a inclusão ao meio digital se mostrou um forte aliado das empresas.